A história do F-5 Tiger inicia em 1954, quando técnicos da Northrop( hje Northrop Grumman), viajaram à Europa e à Ásia para identificar as necessidades dos países da OTAN e SEATO (Organização de Segurança do Sudeste da Ásia, similar à OTAN). A resposta? Em A Northrop decidiu seguir com o programa do F-5 como um projeto privado, em julho de 1959, o avião realizava seu primeiro vôo. Três anos após o Departamento de Defesa escolheu o F-5 para o Military Assistance Program (MAP). Aliados dos Estados Unidos que procuravam um caça de custo módico começaram a ser atraídos pelo pequeno e ágil avião. Em 1965 as primeiras entregas ao Iran.
A USAF encomendou 200 F-5A para usar no Vietnã, devido às baixas maiores que o previsto. Embora fosse o mais leve, menos sofisticado e quase sem armamento, suas baixas eram menores que a dos outros aviões em uso ( F-4 Phantom e o F-105 Thunderchief), pois era menos atingido, pois sua manobrabilidade permitia escapar ao fogo antiaéreo.
Grandes encomendas para a Força Aérea do Vietnã se seguiram. A produção por outras empresas também, tais como Canadair (Canadá), CASA (Espanha), FFA (Suíça), Hanjin (Coréia do Sul) e AIDC (Taiwan).
Fácil de voar, pilotar, custo de aquisição, operação e manutenção baixas e com performance excepcional o F-5 estabeleceu um padrão de referência. Além do mais peças de reposição acessíveis e de fácil aquisição. Quando o resto falhava o F-5 estava disponível, quando na Guerra Iran-Iraque (1980-1988), os F-14 iranianos, sem peças de reposição e pilotos treinados, eram usados como radares aéreos, para iluminar alvos aos F-5, únicos caças que permaneciam operacionais.
A USAF necessitava adicionar algumas capacidades ao F5-A para lhe dar mais capacidade de combate aéreo, em especial para enfrentar o MiG-21 soviético, que era enviado em grandes quantidades aos aliados de Moscou. Em Novembro de
Como as características de vôo e tamanho eram similares ao MiG-
Vários programas de modernização dos F-5E/F têm sido desenvolvidos no mundo, inclusive pelo fabricante Northrop Grumman. A integração de aviônica digital ao F-5E e reforços estruturais aos aviões permitem entrar no século XXI operando. A empresa Northrop Grumman fabrica até hoje peças estruturais e componentes para o avião. Interessante que as atividades posteriores da Northrop na área de caças foram infrutíferas: o F-20 (F-5G) não foi aceito pela USAF e não teve compradores internacionais, o projeto YF-17 perdeu para o que seria o F-16, e só teve seus projetos posteriores na área de caças como subcontratada da McDonnell Douglas no F/A-18 (desenho baseado no YF-17) e da Lockheed Martin no JSF.
No dia 07 de julho de 1989 os três últimos caças F-5E foram entregues. Ao todo foram 3.806 aviões da família F-5/T-38 produzidos. Ao final 33 países operaram o F-5,entre eles: Bahrain, Botswana, Brasil, Chile, Grécia, Honduras, Indonésia, Jordânia, Quênia, Coréia, Malásia, México, Marrocos, Noruega, Filipinas, Arábia Saudita, Cingapura, Espanha, Suíça, Tailândia, Turquia, Tunísia, Venezuela e Iêmen. Atualmente 26 países ainda operam o F-5 Tiger ( informações Northrop Grumman).
A USAF opera os T-38 como treinador avançado. Mais de 68.000 pilotos da U.S. Air Force treinaram no legendário T-38, o primeiro treinador supersônico do mundo. Pilotos da OTAN também treinam nos Estados Unidos nos T-38, O T-38 permanece em serviço Force, com 800 em serviço e um programa de modernização e reforço que os manterá em serviço por mais duas décadas A NASA também treina seus astronautas em T-38.

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